Nós integrantes das Forças Armadas somos defensores da Nação e desejamos a continuidade da República, nós optamos pela paz, nós somos sabedores de nossa missão e não nos furtaremos a nada desde que o objetivo de todos seja a plenitude do Estado Democrático de Direito.
A história recente mostra uma série de desmandos, a corrupção aparentemente foi política de estado com vistas à manutenção do equilíbrio entre os Poderes Constituídos. Contra fatos não há argumentos, esta máxima cabe muito bem em nossos dias.
Entendemos com perfeição o que diz a Constituição Federal, nós a respeitamos; esperamos apenas que os Poderes também a respeitem.
De nossas casernas queremos ver o Executivo com políticas públicas eficientes e prósperas; o Legislativo disciplinando a vida em sociedade; e o Judiciário reequilibrando as relações, sempre guiado pelo Supremo Tribunal Federal ao qual compete guardar a Lei Maior - nada além disso.
Por fim reiteramos o amor pela Pátria, o respeito pelos símbolos nacionais, a obediência quanto a hierarquia, tudo devidamente comportado intramuros, assim todos nós devemos seguir. Assim seguimos nós sob a autoridade suprema do Presidente da República.
Contudo, estamos ansiosos em ver que a maioria dos Poderes Constituídos comunga com os nossos ideais. A sociedade civil não pode continuar desrespeitando o tempo, o período entre o ano de 1985 e o ano de 2018 é de vergonha, inclusive para as Forças Armadas.
Felizmente o tempo de infâmia passou.
Por fim, se preciso for, nosso amor pela Pátria (e pela garantia da Lei e da ordem) não será contido por nossos muros.
Texto elaborado pelo Advogado Alessandro dos Passos Alves de Castro Meireles
*O texto acima é um artigo de opinião e reflete o pensamento do seu autor.