O Instituto Ecofuturo, organização sem fins lucrativos fundada e mantida pela Suzano, registrou o sagui-da-serra-escuro (Callithrix aurita) no Parque das Neblinas, reserva ambiental da empresa gerida pelo Instituto. O registro foi realizado pelo guia de observação de aves no Parque, Ronaldo Cardoso, ao avistar um grupo com três indivíduos.
O Instituto Ecofuturo, organização sem fins lucrativos fundada e mantida pela Suzano, registrou o sagui-da-serra-escuro (Callithrix aurita) no Parque das Neblinas, reserva ambiental da empresa gerida pelo Instituto. O registro foi realizado pelo guia de observação de aves no Parque, Ronaldo Cardoso, ao avistar um grupo com três indivíduos. A espécie foi confirmada pelo biólogo e professor da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Fabiano Rodrigues de Melo.
Classificado como Em Perigo (EN), as principais ameaças ao sagui-da-serra-escuro são a perda de habitat natural e a hibridação com seus congêneres, fruto da inserção de espécies de Callithrix nativos de outras regiões – como o sagui-de-tufos-brancos (Callithrix jacchus), nativo da Caatinga, e o mico-estrela (Callithrix penicillata) –, consequência do tráfico de animais silvestres. Este tipo de cruzamento faz com que a espécie perca suas características genéticas e seu fenótipo – ou seja, a “carinha” dela.
O sagui-caveirinha, como também é conhecido, está entre os 25 primatas mais ameaçados do mundo, segundo a pesquisa “Primates in peril”, publicada pelas organizações IUCN SSC Primate Specialist Group (PSG), International Primatological Society (IPS), Global Wildlife Conservation (GWC) e Bristol Zoological Society (BZS). O mesmo estudo aponta que a população da espécie está em cerca de 1 mil indivíduos.
“A descoberta de um grupo de sagui-da-serra-escuro (Callithrix aurita) no Parque das Neblinas reforça a importância dessa floresta conservada para a manutenção de populações dessa espécie. Os saguis-da-serra-escuro são uma das espécies mais ameaçadas do Brasil e a existência de áreas como o Parque que, além de protegida, possui mata contínua, é a garantia para a proteção deste animal”, afirma Melo, que também é coordenador do Centro de Conservação dos Saguis-da-Serra/ Universidade Federal de Viçosa e monitora populações de primatas no Parque e em outra área da Suzano, em Pindamonhangaba (SP), por meio de uma parceria com a área de Meio Ambiente Florestal da companhia.
“As pesquisas são um instrumento fundamental para conhecer, avaliar e proteger as poucas populações existentes, bem como estabelecer estratégias para o manejo e a conservação da espécie. O registro do Callithrix aurita demonstra que a espécie permanece habitando a área e reforça que o ambiente proporciona condições necessárias para o seu abrigo”, declara Paulo Groke, diretor superintendente do Ecofuturo.
Organização sem fins lucrativos, fundada em 1999 e mantida pela Suzano, o Instituto Ecofuturo contribui para transformar a sociedade por meio da conservação ambiental e promoção do conhecimento. Entre as principais iniciativas está a gestão do Parque das Neblinas, onde são desenvolvidas atividades de educação ambiental, pesquisa científica, ecoturismo, manejo e restauração florestal, e participação comunitária. Mais informações sobre o Ecofuturo em ecofuturo.org.br, ou facebook.com/InstitutoEcofuturo, youtube.com/institutoecofuturo e instagram.com/ecofuturo.
Reconhecido pelo Programa Homem e Biosfera da UNESCO como Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, o Parque das Neblinas é uma reserva ambiental da Suzano, gerida pelo Ecofuturo, com 7 mil hectares. No local, são desenvolvidas atividades de ecoturismo, pesquisa científica, educação ambiental, manejo e restauração florestal e participação comunitária.
Planin – Assessoria de Imprensa da Suzano
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