Estatísticas de acidentes de trânsito no Brasil comprovam o crescimento do número de ocorrência em que pelo menos uma das partes envolvidas estava conduzindo o veículo sob efeito de álcool. A afirmação é da Polícia Rodoviária Federal, que acredita ser necessário alertar exaustivamente a sociedade como um todo sobre os perigos de beber e dirigir.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (14) um projeto para assegurar em lei a obrigatoriedade de prisão de motorista alcoolizado que causar acidente com morte.
A legislação atualmente em vigor prevê a prisão nesses casos, mas permite o cumprimento de penas alternativas, como prestação de serviços comunitários. Na prática, o motorista pode não passar nenhum dia preso. Pelo novo texto, as penas alternativas só serão possíveis em casos de motoristas que não estiverem sob efeito de álcool.
São penas alternativas:
O projeto, se aprovado, determinará um período mínimo de prisão aos que promoverem acidentes com veículos e estejam alcoolizados ou drogados.Está na hora de se colocar penas mais severas a quem, deliberadamente, coloca em risco sua vida e a vida de outros.
Enfim, o senado enxerga uma sanção justa e realmente punitiva aos que assim procedem.Álcool, drogas e direção não combinam. Quem sabe, com a ameaça de prisão, os motoristas repensem antes de dirigir sem condições mínimas.
Termino com a frase de Lucas Magno B. Cardeal: "Se beber não dirija, se for dirigir não beba, se bebeu e vai dirigir assim mesmo, tente dirigir quando ninguém possa morrer só o Imbecil ao volante."
Veja em vídeo:
Mestre em Comunicação pela Universidade Metodista de São Paulo. Fundador e Presidente da ABCOP (Associação Brasileira de Consultores Políticos), atua na área de consultoria em comunicação política e marketing eleitoral desde 1974 coordenando várias campanhas no Brasil, na América Latina e África (298 jobs políticos).