As mensagens vazadas de conversas entre assessores do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), levantaram suspeitas sobre o uso irregular do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para embasar decisões no inquérito das fake news. A Folha de São Paulo trouxe à tona essa denúncia, informando que o material foi obtido por fontes que acessaram legalmente os dados de um telefone, descartando qualquer ação de hackers.
Em meio à polêmica, o senador Sérgio Moro (União-PR) entrou no debate, refutando qualquer comparação entre o novo escândalo, apelidado de "Vaza Toga", e a Vaza Jato, que envolveu vazamentos de mensagens da Operação Lava Jato. Para Moro, não há semelhança entre os casos, especialmente porque, segundo ele, a Vaza Jato foi uma "farsa" usada para anular condenações de corruptos.
Moro ressaltou que as condenações anuladas na Lava Jato eram baseadas em provas robustas, incluindo documentos, depoimentos e até confissões. Ele argumentou que a anulação dessas condenações contribuiu para a volta da impunidade e o retorno do governo de Lula, que, na visão do senador, tem levado o Brasil ao fracasso.
Além disso, o ex-juiz da Lava Jato aproveitou a ocasião para defender a revisão das penas impostas aos manifestantes envolvidos nos atos de 8 de janeiro, que, segundo ele, foram excessivas. "O que defendo é a eliminação dos excessos", afirmou Moro em sua conta na rede social X, destacando que a comparação entre os escândalos é imprópria devido às diferenças nos processos investigados.
Com Imformações do Diario do Poder.