Na quinta-feira (5), Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, foi alvo de críticas do ex-presidente Jair Bolsonaro. Durante uma conversa com jornalistas, Bolsonaro classificou Pacheco como "uma vergonha em todos os aspectos", após participar do comício de Bruno Engler (PL), candidato à Prefeitura de Belo Horizonte (MG).
A omissão de Pacheco ao não abrir um processo contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, foi o foco das críticas. Bolsonaro destacou que decisões como o bloqueio da rede social X, ordenadas por Moraes, justificam seu descontentamento com o presidente do Senado.
A independência dos poderes foi questionada por Bolsonaro, que afirmou que, no atual cenário, o povo não tem liberdade. Ele apontou que Pacheco está alheio aos interesses do Brasil e se preocupa apenas consigo mesmo. Segundo o ex-presidente, o movimento pelo impeachment cresce, mas não pode contar com o apoio do presidente do Senado.
Bolsonaro também destacou a necessidade de maior pressão popular sobre o Congresso para que mudanças sejam feitas. Na visão do ex-presidente, nenhum poder deveria usar sua autoridade de maneira desmedida. Ele alertou que decisões arbitrárias, como prisões sem prazo definido, vão contra os princípios democráticos.
As críticas de Bolsonaro reforçaram a sua insatisfação com o panorama político atual, particularmente com a atuação de Pacheco no Senado. Para ele, Pacheco não está desempenhando o papel que lhe cabe como líder da casa legislativa.