Com o PT de Minas Gerais praticamente fora da corrida eleitoral para a prefeitura de Belo Horizonte, as críticas já recaem sobre a presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann. A decisão de vetar uma aliança com o atual prefeito, Fuad Noman (PSD), e forçar uma candidatura própria tem gerado insatisfação dentro do partido.
Reginaldo Lopes, deputado e uma das lideranças do PT no estado, defendia a coligação com Noman, acreditando que essa seria a melhor estratégia para manter o partido competitivo. No entanto, Gleisi interveio diretamente e impediu a aliança, o que levou ao lançamento de Rogério Correia como candidato do PT, agora enfrentando dificuldades nas pesquisas.
Internamente, a interferência de Gleisi foi mal recebida, sendo vista como uma imposição externa que ignorou o conhecimento político local. Lopes, que conhece de perto o cenário em Minas Gerais, acreditava que a coligação fortaleceria o partido, mas acabou prevalecendo a posição da presidente nacional.
Além disso, a intervenção de Gleisi não apenas enfraqueceu o PT, como também prejudicou a relação com o PDT, que lançou Duda Salabert como candidata. Essa fragmentação no campo da esquerda tornou o cenário ainda mais difícil para os petistas na capital mineira.
Nas pesquisas, Rogério Correia apresenta números baixos: 5% na Quaest, 5,9% no Marca e 11,9% na AtlasIntel, confirmando a dificuldade do PT em avançar para o segundo turno em Belo Horizonte.
Com informação do Hora Brasilia.