Denúncias de tentativas de desmantelamento da Corregedoria e Ouvidoria da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) foram enviadas ao ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, pelas gestoras Marlene da Rosa e Paula Godoy. A proposta, que previa a fusão dessas unidades independentes em uma única diretoria, foi o foco das críticas.
Fortalecimento da estrutura atual foi solicitado pelas gestoras, que apontaram apurações sobre assédio moral em curso, incluindo acusações contra Mayesse Parizi e a ex-diretora Mireilli Marinho. Rotatividade alta, demissões e perseguições na secretaria foram relatadas, alimentando a polêmica.
O Ministério da Justiça descartou a proposta de mudança, apesar de a ideia inicialmente seguir o modelo da Polícia Federal e PRF. Entidades e gestoras afirmam que manter a autonomia das áreas é crucial para preservar a imparcialidade nas investigações internas.
Denúncias anônimas que envolvem práticas questionáveis na Senappen foram defendidas por pessoas próximas a Mayesse Parizi como orquestradas, levantando dúvidas sobre a legitimidade desses relatos. Os questionamentos aumentaram após a exoneração de dois membros da diretoria.