Após a vitória de Donald Trump, o Palácio do Planalto já se prepara para a pressão das comissões do Congresso americano contra o STF brasileiro. Em 2025, com Trump na presidência e o Congresso sob domínio republicano, o impacto dessas ações pode ser mais intenso do que na última visita de parlamentares aliados a Bolsonaro aos Estados Unidos.
No início deste ano, uma comissão de republicanos recebeu aliados de Bolsonaro para discutir temas como a atuação autoritária do STF e a censura no Brasil. Agora, a expectativa é de que a nova composição do governo americano fortaleça investidas, ampliando o uso das comissões para criticar o superpoderoso sistema judicial brasileiro.
Outro ponto de tensão entre Brasil e EUA será a agenda ambiental. Trump, conhecido por priorizar o crescimento econômico já sinalizou que deseja incentivar a exploração de petróleo e combustíveis fósseis, o que fragiliza acordos climáticos nos quais o Brasil está envolvido.
Além disso, a regulamentação das redes sociais é uma pauta que também perderá força. Trump, que elogiou abertamente Elon Musk, deverá enfraquecer propostas de controle sobre conteúdos nas plataformas, refletindo diretamente em debates sobre o uso da tecnologia e liberdade digital.