O pastor Silas Malafaia fez duras críticas à cobertura da mídia sobre os depoimentos de militares no inquérito relacionado ao ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmando que há uma tentativa de distorcer informações. Em vídeo publicado nesta quinta-feira (28), Malafaia refutou a alegação de que Bolsonaro teria apresentado um "plano de golpe". Segundo o pastor, o documento discutido entre Bolsonaro e comandantes militares se baseava em hipóteses previstas na Constituição, como o estado de defesa e o estado de sítio, e não em um golpe de Estado.
Malafaia detalhou que a suposta "minuta de golpe" divulgada pela mídia foi, na verdade, uma sugestão de medidas legais que o ex-presidente teria compartilhado com os militares. Ele citou uma matéria da colunista Bela Megale, de março de 2024, que ligava Bolsonaro ao documento encontrado na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres. Para o pastor, a mídia, principalmente a Rede Globo, distorceu o conteúdo, utilizando o termo "golpista" de forma imprecisa e tendenciosa, afirmando que o conteúdo se referia apenas à Constituição.
Em suas declarações, Malafaia também criticou as atitudes do Supremo Tribunal Federal (STF), em particular o ministro Alexandre de Moraes, e a atuação da imprensa, que, segundo ele, favorecem um lado político. O pastor acusa Moraes de interferir na política e de utilizar sua posição para atacar figuras do governo anterior, como Bolsonaro, além de afirmar que a cobertura midiática favorece a narrativa da esquerda. Segundo Malafaia, o ex-presidente nunca foi contra a Constituição, e as acusações são parte de uma perseguição política.
Para o futuro, Malafaia espera que o Brasil seja mais justo e que a verdade prevaleça, com a redução da polarização política. Ele concluiu seu pronunciamento pedindo que Deus traga justiça ao país e reforce a necessidade de que a população, segundo ele, tome conhecimento da "verdade" sobre o caso. As implicações do caso devem seguir gerando debates e repercussões, especialmente em relação ao tratamento midiático e judicial do ex-presidente.
Veja o vídeo: