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Advogado de Bolsonaro desmonta narrativa de golpe e deixa jornalisa da Globo News dem rumo. Veja o vídeo

Caso contrário, o advogado sugeriu que a situação teria sido considerada uma “elucubração acromática”, algo que, para ele, não justificaria intervenção.

Pablo Carvalho
Por: Pablo Carvalho
29/11/2024 às 16h13 Atualizada em 29/11/2024 às 16h14
Advogado de Bolsonaro desmonta narrativa de golpe e deixa jornalisa da Globo News dem rumo. Veja o vídeo

O advogado de Jair Bolsonaro, Paulo Cunha Bueno, participou do programa Estúdio i, da Globo News, nesta sexta-feira (29), e se posicionou firmemente contra as acusações de que Bolsonaro teria sido o líder de uma tentativa de golpe de estado após as eleições de 2022. 

Durante a entrevista, o defensor explicou que "é crível que as pessoas abordassem Bolsonaro com todo tipo de proposta", mas destacou que o ex-presidente "não aderiu" a nenhuma delas, inclusive recusando propostas que, segundo ele, poderiam ter sido usadas para justificar um golpe.

O advogado também questionou a imparcialidade das investigações conduzidas sobre o episódio, afirmando que as 884 páginas do inquérito, segundo ele, "são contaminadas pela falta de imparcialidade objetiva". 

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 argumentou que, se a ameaça fosse real, os ministros militares responsáveis, como os comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica, deveriam ter denunciado o ocorrido, já que "eles têm o dever jurídico de atuar". Caso contrário, o advogado sugeriu que a situação teria sido considerada uma "elucubração acromática", algo que, para ele, não justificaria intervenção.

Em um momento polêmico da entrevista, o advogado afirmou que, se havia algo de grave, os comandantes militares deveriam ter tomado providências, mas, caso contrário, não havia razão para ações. A jornalista Andreia Sadi, por sua vez, questionou por que Bolsonaro não denunciou as propostas de golpe, algo que o advogado rejeitou, defendendo que não era obrigação ética do presidente agir nesse sentido. Ele ainda destacou que, em 11 de novembro de 2022, os mesmos comandantes assinaram uma carta defendendo a liberdade de manifestação dos manifestantes, o que, segundo ele, legitimaria as manifestações pacíficas em frente aos quartéis.

O caso segue gerando polêmica, com críticas sobre a omissão das autoridades envolvidas e sobre a responsabilidade de Bolsonaro. Para os próximos dias, espera-se que mais detalhes sejam revelados, especialmente em relação à postura dos ministros militares e à continuidade das investigações.

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