Sexta, 24 de Janeiro de 2025
22°C 32°C
Palmas, TO

“Companheirada” colocado por Lula nos Correios causa prejuízo recorde e culpa imposto de Haddad

Para o Tribunal de Contas da União (TCU), que já investiga as decisões recentes, a estatal enfrenta uma “frustração de receitas”, mas há falhas evidentes na administração dos recursos.

Pablo Carvalho
Por: Pablo Carvalho
03/12/2024 às 15h58
“Companheirada” colocado por Lula nos Correios causa prejuízo recorde e culpa imposto de Haddad

A gestão dos Correios durante o atual governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) registrou, de janeiro a setembro deste ano, um prejuízo histórico de R$ 2 bilhões. A cifra, próxima ao déficit de R$ 2,1 bilhões registrado em 2015, já levou à adoção de medidas de contenção, como teto de gastos e suspensão de contratações. 

A estatal, presidida por Fabiano Silva dos Santos, indicado pelo grupo de advogados Prerrogativas, responsabilizou, em parte, a “taxa das blusinhas”, política tributária de Fernando Haddad, pela crise.

Fabiano, conhecido como o “churrasqueiro de Lula”, assumiu a estatal enquanto ações trabalhistas e um déficit bilionário no fundo de pensão Postalis pressionam ainda mais as contas da empresa. 

Os Correios decretaram um teto de R$ 21,96 bilhões para os gastos anuais e anunciaram cortes em contratos e suspensão de terceirizações por 120 dias. Apesar das medidas, a estatal ainda projeta um prejuízo de pelo menos R$ 1,7 bilhão para 2024.

A situação gerou críticas de especialistas e servidores. “É inadmissível que a culpa seja jogada na política tributária, quando a gestão interna é ineficiente”, afirmou um economista que acompanha o setor. Para o Tribunal de Contas da União (TCU), que já investiga as decisões recentes, a estatal enfrenta uma “frustração de receitas”, mas há falhas evidentes na administração dos recursos.

Com uma dívida de R$ 7,6 bilhões para o Postalis e medidas emergenciais já em vigor, os desdobramentos dependem de cortes mais rigorosos e reavaliação da política de receitas. A estatal alega estar evitando o risco de “insolvência” e aguarda o efeito das renegociações em 2024, enquanto a sombra da crise persiste.

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
Economia
Dólar
R$ 5,92 +0,01%
Euro
R$ 6,17 +0,04%
Peso Argentino
R$ 0,01 +0,00%
Bitcoin
R$ 660,302,67 +2,00%
Ibovespa
122,483,32 pts -0.4%
Enquete
...
...
Lenium - Criar site de notícias