Moraes havia exigido explicações em 48 horas sobre as visitas diárias recebidas por figuras chave do inquérito que investiga uma suposta tentativa de “golpe”. O Exército afirmou que, no caso de alguns militares, as visitas foram autorizadas por serem “extraordinárias”.
O Exército esclareceu que, ao contrário do que se pensava, os generais Walter Braga Netto e Mário Fernandes não receberam visitas diárias, e portanto, as regras não foram desrespeitadas. Já no caso do tenente-coronel Hélio Lima, o Exército justificou que a esposa dele, coronel Carla Lobo, residente em Manaus, foi ao Rio de Janeiro “somente para fins de visitação”. A corporação afirmou que, devido à distância, a visita foi tratada como uma exceção, e não houve qualquer irregularidade.
Além disso, a instituição militar reafirmou que o regulamento prevê visitas apenas às terças, quintas e domingos, com exceções apenas para casos muito específicos. O comando esclareceu que, salvo outras orientações, não houve qualquer violação das normas.
No caso de Braga Netto, que se encontra preso desde 14 de dezembro, as visitas estão ainda mais restritas, com autorização prévia necessária, inclusive para os familiares.