Porém, o reajuste será abaixo do que muitos esperavam. A nova fórmula de cálculo, que limita o aumento das despesas a 2,5%, resultou em um valor menor do que a proposta anterior, que indicava R$ 1.525. O decreto será publicado até o dia 31 de dezembro, mas a medida gerou críticas sobre a redução dos ganhos para os trabalhadores.
De acordo com a assessoria da Casa Civil, "Assim como no aumento anterior, o instrumento normativo será decreto, a ser publicado até o final do ano. Não há data definida ainda". A decisão de aplicar um teto no aumento das despesas pode limitar o impacto do crescimento do PIB de 3,2% e afeta diretamente o poder de compra dos brasileiros, especialmente os mais vulneráveis.
A mudança no cálculo do salário mínimo segue uma nova regra aprovada pelo governo, que também modifica a forma como o valor é reajustado, incluindo a adição de um limite nas despesas. Essa mudança, que corta um possível aumento mais expressivo, está preocupando especialistas, já que o salário mínimo impacta as aposentadorias e outros benefícios sociais.
Embora o aumento ainda seja superior à inflação, ele não chega a atender às expectativas de muitos trabalhadores e economistas. A restrição nos aumentos pode gerar consequências não apenas para o bolso dos brasileiros, mas também para o orçamento do governo. A medida levanta questões sobre como o país lidará com os desafios fiscais enquanto tenta atender às necessidades da população mais pobre.