A pesquisa mostrou que cada cigarro pode reduzir até 20 minutos da expectativa de vida de quem fuma, o que, somado ao longo do tempo, pode causar danos irreparáveis à saúde e à qualidade de vida.
A pesquisa, publicada no Journal of Addiction, revela que os efeitos do cigarro vão muito além do risco de câncer. A perda de vida é significativa, mas também está associada a doenças cardíacas, respiratórias e complicações nos dentes e gengivas. Para as mulheres, o impacto é ainda mais severo, com uma média de 22 minutos de vida perdidos a cada cigarro consumido, enquanto os homens perdem 17 minutos. E o uso de vapes, uma alternativa popular, também é prejudicial, com o impacto de uma carga de nicotina equivalente a 120 cigarros.
Além disso, os fumantes podem estar se colocando em risco de doenças mais silenciosas e devastadoras, como a obstrução das vias respiratórias e problemas circulatórios, que só se manifestam com o tempo. A longo prazo, quem fuma pode viver uma década a menos, como aponta a pesquisa, um lembrete doloroso do preço que se paga pelo vício.
Sarah Jackson, líder do estudo, destaca: "As pessoas que fumam sabem que o cigarro é prejudicial, mas tendem a ter dificuldades de quantificar o impacto disso". A solução é clara: abandonar o cigarro pode não apenas adicionar mais tempo à vida, mas também melhorar a saúde e o bem-estar, evitando doenças graves e irreversíveis.
Com informações do Metrópoles.