O ditador Nicolás Maduro assumiu, nesta sexta-feira (10), seu terceiro "mandato" como presidente da Venezuela, prometendo "paz, prosperidade e nova democracia" para o país. O evento, realizado pela Assembleia Nacional (AN), foi marcado por um discurso onde o ditador jurou "cumprir todos os mandamentos" da Constituição, mesmo tendo chegado ao poder de forma fraudulenta. Maduro não se importou com as acusações de manipulação eleitoral e afirmou que estava inaugurando um "novo período" de governo.
As denúncias de fraude são fortes e vêm da oposição, que tem provas de que Edmundo González Urrutia, e não Maduro, foi o verdadeiro vencedor das eleições de julho de 2024. A Plataforma Unitária Democrática (PUD) apresentou documentos, incluindo 85% das atas eleitorais, que comprovam a vitória de González. No entanto, o governo desqualificou essas evidências, chamando-as de "falsas", e seguiu em frente com a posse de Maduro, como se nada tivesse ocorrido.
Enquanto o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) proclamou Maduro como vencedor da eleição, o CNE não divulgou os resultados completos, deixando a comunidade internacional em dúvida sobre a veracidade do pleito. Mesmo sem transparência, Maduro não hesitou em se autoproclamar vencedor e continuar seu domínio sobre o país, ignorando as críticas e a desconfiança que cercam sua reeleição.