A fila de espera por cirurgias eletivas no Sistema Único de Saúde (SUS) disparou em 2024, com um aumento de 26% em relação ao ano anterior, somando mais de 1,3 milhão de brasileiros aguardando por atendimento. Este cenário alarmante surge durante a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e reflete a crescente dificuldade de acesso aos serviços de saúde, mesmo após o lançamento do Programa Nacional de Redução das Filas.
A situação foi abordada em reportagens do Jornal Nacional, que entrevistou cidadãos indignados com o descompromisso do governo em resolver o problema. A maioria das pessoas na fila precisa de cirurgias, além de procedimentos para hérnias, vesícula e ortopedia.
Apesar da criação do programa, que deveria incentivar estados e municípios a acelerar os atendimentos, a fila de espera só aumentou. Os estados mais populosos, como São Paulo e Minas Gerais, concentram a maior parte das pessoas na fila, somando juntos cerca de 600 mil cidadãos aguardando por algum tipo de cirurgia eletiva.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, defendeu o governo, afirmando que, embora as filas sejam inevitáveis, a prioridade é "trabalhar para aumentar a produção de consultas, de exames e de cirurgias e reduzir o tempo de espera". No entanto, para os cidadãos afetados, essas palavras soam como mais uma promessa sem ação concreta.
Com informações de Pleno News.