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Fila do INSS explode sob Lula e oposição quer explicações do novo ministro

Ela também solicita detalhes sobre quais medidas a nova gestão pretende adotar para enfrentar o cenário, classificado por ela como “alarmante”.

Pablo Carvalho
Por: Pablo Carvalho
19/05/2025 às 10h27
Fila do INSS explode sob Lula e oposição quer explicações do novo ministro

A deputada federal Chris Tonietto (PL-RJ) protocolou na segunda-feira (19) um requerimento de informação direcionado ao novo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz. A parlamentar quer saber o que será feito para conter o aumento recorde da fila de espera do INSS, que passou de 2 milhões de pedidos em dezembro de 2024.

No documento, Tonietto questiona se a pasta confirma os números divulgados pela imprensa, que indicam que a fila sob o governo Lula atingiu o maior patamar em anos. Ela também solicita detalhes sobre quais medidas a nova gestão pretende adotar para enfrentar o cenário, classificado por ela como “alarmante”.

A deputada cobra ainda explicações sobre a morosidade do INSS e a demora na divulgação oficial dos dados. Ela aponta que os números de novembro de 2024 só teriam sido publicados em fevereiro, e os de dezembro, apenas em abril deste ano, levantando dúvidas sobre a “transparência” da autarquia.

Segundo o requerimento, a situação atinge especialmente pessoas vulneráveis, como idosos, deficientes, viúvas, enfermos e mulheres em licença-maternidade. Tonietto argumenta que muitas enfrentam dificuldades de subsistência enquanto aguardam por respostas, o que torna o quadro ainda mais grave.

A parlamentar ressalta que essa não é a primeira vez que seu gabinete solicita explicações. Desde 2023, diversos requerimentos já haviam sido enviados ao ministério. Em um deles, o governo admitiu que em maio de 2023 havia 1,8 milhão de solicitações pendentes, número que só aumentou nos meses seguintes.

Além da lentidão, o requerimento também levanta suspeitas sobre a confiabilidade dos dados do INSS. A deputada cita reportagens que revelam possíveis fraudes, como a criação de “idosos fictícios” para obtenção de empréstimos consignados, o que teria movimentado cifras bilionárias.

Tonietto conclui solicitando que a nova gestão apresente prazos, cronogramas e estratégias claras para resolver o problema das filas. Ela também pede que as ações sejam discriminadas por estado, considerando as particularidades regionais que podem impactar o atendimento e a concessão de benefícios.

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