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Almirante Garnier põe ponto final na farsa do 'Golpe' e STF ouve a verdade na cara

Em outras palavras, nada de “conversa de bar” sobre golpe, mas sim sobre o papel institucional das Forças Armadas.

Pablo Carvalho
Por: Pablo Carvalho
10/06/2025 às 10h08
Almirante Garnier põe ponto final na farsa do 'Golpe' e STF ouve a verdade na cara

A fantasiosa ”trama golpista" parece ter levado mais um "baque" no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (10). O ex-comandante da Marinha, almirante de esquadra Almir Garnier, em depoimento direto ao ministro Alexandre de Moraes, negou categoricamente ter oferecido tropas ao ex-presidente Jair Bolsonaro para uma "tentativa de golpe de Estado" em 2022. Garnier, com a "cabeça erguida" e a "experiência de um militar", apresentou sua versão sobre o tal encontro de 7 de dezembro de 2022, jogando um "balde de água fria" nas narrativas da PGR e de Moraes.

Segundo o almirante, o cenário pintado pela "turma do golpe" simplesmente "não ocorreu". Ele foi enfático ao afirmar que Bolsonaro não abriu a palavra para os comandantes e que suas considerações eram mais "preocupações e análises de possibilidade" do que uma "intenção de conduzir alguma coisa". A única "preocupação tangível", segundo Garnier, era com a segurança pública, para a qual a GLO (Garantia da Lei e da Ordem) seria o "instrumento adequado". Em outras palavras, nada de "conversa de bar" sobre golpe, mas sim sobre o papel institucional das Forças Armadas.

Garnier fez questão de ressaltar seu papel "institucional", afastando-se da pecha de "assessor político" do ex-presidente. "A Marinha é extremamente hierarquizada", pontuou o almirante, lembrando que "não há espaço" para ordens ilegais e que "ilações e discussões" não se confundem com fatos. Uma declaração que "desmonta" a tese de que um comandante da Força se envolveria em "aventuras" sem a devida formalidade e legalidade. O que fica claro é que a narrativa da PGR, que acusa Garnier de ser o único a "aderir ao plano", parece cada vez mais "isolada".

Com a negativa categórica do ex-comandante da Marinha, Almir Garnier, de que teria colocado tropas à disposição para qualquer tipo de "aventura golpista", a já cambaleante narrativa do golpe do STF e da esquerda perde o seu último e suposto pilar. Se os defensores dessa tese fantasiosa contavam com a Marinha como a única Força a supostamente embarcar na descabida tentativa de derrubada do Estado Democrático de Direito, o depoimento de Garnier no STF atira a credibilidade dessa história pela janela.

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