Em resposta ao Supremo Tribunal federal, a Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmou que não vê elementos que comprovem uma suspeição do então juiz federal Sergio Moro no processo que condenou o ex-presidente Lula por corrupção e lavagem de dinheiro
A peça assinada pelo subprocurador da República José Adônis Callou é a manifestação do MPF em função de um habeas corpus movido pela defesa de Lula, que alega parcialidade de Sergio Moro em sua ação como juiz e pede a anulação do processo. Este pedido de HC argumentava como prova as mensagens roubadas por hackers onde supostamente Moro e procuradores da Lava Jato conversavam informalmente.
Com a soltura de Lula, o Habeas Corpus perde seu objeto, e, consequentemente, não há que se questionar a parcialidade de Moro por esta via. O julgamento do HC foi deixado para 2020 por decisão do presidente da corte, ministro Dias Toffoli.
O subprocurador pontuou também a inexistência de elementos que indicassem a parcialidade do então juiz e rejeitou, por óbvio, o uso de mensagens vazadas como provas.
No desespero para soltar o ex-presidente corrupto, seus defensores e estrategistas do mal trocaram os pés pelas mãos e acabaram com o tiro saindo pela culatra.